Postagens populares

quinta-feira, 27 de setembro de 2012

Redes Sociais e Educação

Redes sociais, as novas parceiras de estudo

Escolas usam Facebook e até criam sites próprios para conectar alunos e professores

Publicado:
Atualizado:

Rede social da Escola Parque
Foto: Reprodução
Rede social da Escola Parque Reprodução
RIO - Twitter e Facebook costumam ser considerados inimigos dos estudos por muita gente. Mas algumas escolas já estão se rendendo às redes sociais e as usando como aliadas na preparação dos estudantes e na comunicação entre alunos e professores.
A Escola Parque, na Gávea, desenvolveu, no início do ano passado, a EP2, uma rede social interna semelhante ao Facebook. O projeto foi criado dentro da plataforma Ning, que permite a qualquer um customizar uma rede de acordo com suas necessidades. Na EP2, estudantes a partir do 6 ano podem escrever em seus murais, enviar mensagens diretas e participar de grupos de interesses específicos. O espaço virtual é coabitado por alunos e professores.
O coordenador do segundo segmento do ensino fundamental da escola, Giocondo Magalhães, explica que a ideia é educar os mais novos para as possibilidades de uso e também sobre os perigos das redes. Além de ser mais um espaço de difusão do conteúdo das disciplinas e dos trabalhos escolares.
— Ninguém ensina para eles como atuar nos meios digitais. O que a gente tenta é ajudá-los a tirar um uso pedagógico disso. Já acontecia de um professor colocar conteúdo sobre a disciplina no Facebook, como um vídeo do YouTube. Nossa ideia foi trazer essas experiências para um ambiente seguro, que fosse uma extensão virtual da escola. Além de não ter a limitação de idade de redes como o Facebook (que só aceita usuários maiores de 13 anos, o que é largamente burlado) — afirma o professor.
Professores ficam alertas para evitar cyberbullying
Os estudantes tiveram voz ativa na criação da EP2, apontando os recursos que julgavam mais importantes. E a participação rendeu frutos, pois os alunos abraçaram a ideia. Eles contam que, na rede, compartilham fotos e vídeos, além de usar a ferramenta de bate-papo e, principalmente, tirar dúvidas com professores.
— Uso bastante a EP2 para falar com os professores. Eles tiram dúvidas das matérias, é muito bom. Parece que eles ficam lá o dia inteiro, sempre estão on-line — conta Tamara Castorino, de 12 anos, que vai começar o 8 ano.
O coordenador afirma que os estudantes têm liberdade para postar e criar grupos de acordo com seu interesse. Na rede, é possível encontrar alguns dedicados a ídolos adolescentes, como Justin Bieber, e a times de futebol, como o Botafogo. Contudo, ele diz que há uma supervisão para evitar qualquer tipo de cyberbullying.
— Há uma questão de ética nas redes que a gente trabalha com eles. Ali, estão valendo os mesmos valores da escola. Discutimos com eles tudo ligado à discriminação e continuamos de olho para evitá-la — diz.
No Colégio Palas, no Recreio, a vontade da integração resultou na criação de um grupo no Facebook da turma do 3 ano do ensino médio, exclusivo para para alunos e professores da escola. Foi lá que eles passaram o ano passado trocando informações sobre datas de inscrição em vestibulares, resultado de provas do colégio e de seleções da universidades Além de tirar dúvidas das lições de casa e postarem vídeos e reportagens sobre os assuntos que viram em sala de aula.
— Os estudantes usam muito e há professores engajados também. A gente valoriza, mas $ão prioriza. Eles estudam com o grupo, vão trocando informações entre si. E dessa maneira funciona. Além disso, tem um fator motivacional também: um dá força para o outro o tempo todo — afirma Célia Regina, coordenadora da escola.
A professora Eloiza Gomes de Oliveira, da Faculdade Educação da Uerj, e pesquisadora do uso das redes sociais na educação, é a favor da escola usá-las como ferramentas pedagógicas. Mas alerta que é preciso seguir alguns passos para que o projeto dê certo e conte com a efetiva participação dos estudantes.
— As redes são um espaço de liberdade para os adolescentes, são um lugar para eles se expressarem. Quando a escola entra, não é a mesma coisa. Os alunos temem ser policiados, então é preciso ser muito transparente na relação. É preciso garantir a autonomia $estudante para que a dinâmica possa acontecer. O professor dá o pontapé inicial, mas não pode engessar a experiência — defende ela, que descarta a possibilidade de o uso das redes sociais provocar distração. — Quando eles fazem um trabalho em grupo, não estudam o tempo inteiro. Eles conversam, jogam. Isso não é uma coisa da internet, é natural do próprio jovem.
Grandes grupos internacionais de educação, voltados principalmente para cursos de inglês e preparatórios para a universidade, também miram no chamado “social learning”. O conceito pretende levar interatividade e a colaboração, base da chamada web 2.0, para o centro do processo de aprendizado.
A EmbassyCES, braço de idiomas do Study Group, montou o portal Study Smart. Nele, o foco é no aprendizado do aluno fora de sala de aula. Estão disponíveis exercícios interativos e o plano de aula para cada semana. Assim, o estudante pode acompanhar o seu progresso e até acelerar sua troca de nível. A Study Smart aposta também na interatividade: os próprios estudantes criam glossário de termos para as unidades do livro e ainda podem fazer grupos de estudo em salas de bate-papo.
Já a Kaplan International lançou em 2011 um projeto piloto, o Student Portal, implantado em uma escola em Londres e outra em Sydney, na Austrália. O formato é bem parecido com o do Facebook, com timeline, chat e mensagens privadas. Por enquanto, ele é usado principalmente por estudantes estrangeiros que ainda vão chegar aos cursos e aproveitam para se conhecer melhor. Há uma seção também que permite se inscrever nos passeios oferecidos pela escola no seu tempo livre, como idas a partidas de futebol ou museus.
A ideia é, no futuro, integrar totalmente a rede social à plataforma de ensino virtual já existente. Atualmente, a conexão é feita apenas através de um blog. Para o diretor-geral da Kaplan no Reino Unido e Irlanda, Erez Tocker, a proposta é aproveitar o tempo que os jovens já passam conectados.
— Eles passam muito tempo conectados, especialmente no Facebook. Então, a ideia é que o portal seja o nosso próprio Facebook e que eles passem mais tempo lá. Não podemos virar às costas para o que já está acontecendo — argumenta Tocker.

Leia mais sobre esse assunto em http://oglobo.globo.com/educacao/redes-sociais-as-novas-parceiras-de-estudo-3738295#ixzz27hUVxxRF
© 1996 - 2012. Todos direitos reservados a Infoglobo Comunicação e Participações S.A. Este material não pode ser publicado, transmitido por broadcast, reescrito ou redistribuído sem autorização.

 

segunda-feira, 9 de julho de 2012

Software Livre



Software Livre

"
BRASÍLIA- A adoção de softwares livres, programas de computador que podem ser usados gratuitamente, possibilitou uma economia de R$ 380 milhões ao governo federal até 2008.
Segundo o coordenador do Programa de Software Livre do Serviço Federal de Processamento de Dados (Serpro), Paulo Pastore, nos últimos dois anos, essa economi
a pode ter dobrado.

É um dinheiro que pode ser investido em outras áreas, na construção de hospitais, escolas, ou também pode ser reinvestido na contratação de mais gente para as áreas de tecnologia do governo”, avalia.(...)" Agência Brasil Quinta-feira, 19 de agosto de 2010 - 09h00

Software Livre

O software Livre é uma forma democrática de utilização e compartilhamento do conhecimento tecnológico, vai totalmente de encontro a sistemática capitaliesta vigente, uma vez que prioriza o livre acesso e proíbe a comercialização dos softwares e seus implementos.

segunda-feira, 4 de junho de 2012

Cibercultura e Educação


Cibercultura

Vivemos já a Cibercultura, em diferentes níveis de atuação, mas que já se mostra presente nas relações cotidianas que permeiam a todos: Acesso a bancos, Compras on line, ensino a distância, inscrições pela internet, entretenimento eletrônico e virtual, etc. Democratizar essas facilidades e melhorar a qualidade de vida de um maior número da população será o desafio para os próximos anos. O desenvolvimento e as inovações tecnológicas não pode ser mais um meio de exclusão social e sim ferramenta capaz de amenizar as diferenças econômicas e sociais.

domingo, 27 de maio de 2012

Cibercultura

A metáfora do impacto sobre as tecnologias na sociedade é discutível, considerando que as tecnologias são fruto do desenvolvimento técnico da sociedade, correspondendo e respondendo aos seus anseios mais iminentes. Entretanto, não deixam as tecnologias de representarem um estágio mais avançado do distanciamento do ser humano as sua necessidades mais básicas.

quinta-feira, 17 de maio de 2012

" Não basta entupir de recursos tecnológicos materiais se não houver metodologia de trabalho. "





A necessidade de uma remodelagem nas técnicas de ensino pode e deve ser auxiliada pelas novas tecnologias, mas não recair exclusivamente sobre o uso dos bens tecnológicos.

domingo, 13 de maio de 2012

Utilização do Software livre

Os softwares livres precisam ser melhor divulgados. O processo de inclusão digital deve ser calcado nas vantagens do uso do software livre. Maior informação deve ser compartilhada para que a população conheça e possa optar pelos softwares livres.

"O cara que, como você citou, pensa que “a internet é o Internet Explorer” jamais vai se sentir motivado a procurar uma outra solução, pois em se tratando do usuário iniciante e que não tem muitas pretensões quanto ao uso da máquina, infelizmente o comodismo é grande."(Marcos Silva)

quinta-feira, 3 de maio de 2012

Me identifiquei bastante com o "Texto Elogio à Técnica": sou dessas pessoas que possuem o sentimento de que tudo o que vem da natureza é melhor. Digo que é um sentimento, pois obviamente não vem da razão, pensar que a técnica e tudo mais que é produto do homem não é bom.

sexta-feira, 27 de abril de 2012

Políticas Públicas e Inclusão Digital

Pois é, o problema é que nossas políticas públicas não consideram estes instrumentos básicos para a efetiva inclusão digital, e esquecem de um dos mais fundamentais elementoss: o preparo dos professores que irão promover junto com os alunos a inclusão digital. O discurso vazio de políticos produz políticas públicas vazias e ineficazes. A missão da educação de um povo e consequentemente a inclusão digital dele, não pode só depender da esfera política, dever ser resultado também da união de esforços dos diversos setores da sociedade, públicos, privados organizações não governamentais etc.

quinta-feira, 26 de abril de 2012

O que falta para as políticas públicas no Brasil atingirem seu propósitos? Vontade política, gestao administrativa.